A Seleção Olímpica Masculina mostrou tão pouco que, certamente, seria mais próprio falar em ouro de tolo do que em medalha de ouro. Depois de empatar com a África do Sul, que jogou a última meia hora com apenas 10 jogadores, a CBF deveria demitir o treinador e ordenar que Tite assumisse o comando ainda hoje.
Sim, porque o desempenho coletivo do Brasil passou a impressão de que não tem treinador. Time desequilibrado, pouca força defensiva, espaços imensos no meio-campo e na frente um conjunto de bons jogadores que pensam ser craques, cada um jogando para si e para a torcida.
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Foi frustrante demais. Na véspera, as meninas olímpicas do futebol deram uma lição de disciplina tática, organização e dedicação que os pretensiosos garotos precisariam assimilar. A Seleção Olímpica apenas reafirma que o futebol brasileiro continua pensando que conta com craques que resolverão todos os problemas por força do seu talento.
Do jogo restou numa pergunta: o que é que o senhor Micale tem feito com o time brasileiro? Pelo menos dois jogadores deveriam perder a titularidade: Gabriel Jesus e Renato Augusto. Luan deveriam ocupar a vaga de Gabriel e o posto de Renato Augusto ficaria muito melhor ocupado por Wallace ou Rodrigo Dourado. Nesta quinta-feira, foi uma nulidade.