Por conta dos desfalques, o técnico Eduardo Coudet precisou repensar o time do Inter nas últimas partidas. Montamos um elenco robusto com diversas alternativas. Mesmo assim, as convocações e lesões chegaram ao time do Colorado. Entramos em campo com Lucca diante do São Paulo e com poucos minutos de jogo perdemos nosso camisa 10. Difícil aplicar qualquer ideia de jogo com esse cenário.
Para que possamos ter uma ideia real da evolução colorada vamos precisar da presença de jogadores como Valencia, Borré, Alan Patrick, Alario e Rochet. Esses atletas são os protagonistas do grupo com sua bagagem e qualidade técnica. Por mais que os outros jogadores transpirem, em algum momento a entrega chega ao seu limite. É difícil jogar com a régua no alto por muito tempo.
A fase de grupos da Copa América ocorre entre 29 de junho e 2 de julho. Se Equador, Colômbia e Uruguai não se classificarem, os jogadores do Inter podem retornar ao grupo antes do esperado. Porém, é difícil que essas seleções não consigam avançar para o mata-mata.
O grupo mais complicado é do Equador. México, Venezuela e Panamá disputam com a seleção de Enner Valencia as duas vagas do grupo. Na normalidade, México e Equador avançam. Mas a Venezuela tem surpreendido nas eliminatórias. Podemos ter surpresa nessa briga.
Cansamos de debater que o Brasileirão deveria se adaptar às datas do futebol mundial. Quando não seguimos isso acabamos prejudicando os times. O Inter sofre com dois desequilíbrios: a enchente e ausência dos seus principais jogadores.