Diante do Bahia, o Inter finalmente conseguiu vencer. O ambiente estava ficando complicado por conta da atuação ruim pela Sul-Americana e a eliminação precoce no Gauchão. Apesar dos resultados negativos, o que mais chamou atenção nessas ocasiões foi o desempenho ruim do grupo de jogadores. O futebol dos atletas surpreendeu negativamente. Não é comum ver esse tipo de apresentação e isso nunca pode ser normalizado em se tratando de um clube do tamanho do Inter.
A pressão por parte da arquibancada funcionou. Contra o Bahia, o time estava em outra rotação. O gol sofrido foi injusto. A torcida consegue identificar quando os jogadores em campo estão entregando o seu melhor. O futebol que nem sempre é justo retribuiu o esforço nos 90 minutos com uma virada para distensionar o ambiente.
Na casamata, Eduardo Coudet não repetiu as mesmas soluções de sempre. Acabamos a partida com Wesley e Gustavo Prado entre os 11. A equipe teve velocidade e capacidade de improviso com o acréscimo dessas peças no jogo. Uma das principais críticas em relação ao trabalho do técnico colorado era a falta de variações táticas quando as coisas não estavam funcionando. Parece que agora ele possui mais repertório.
A principal solução que Coudet precisa repetir nos próximos jogos é a utilização de Wesley como titular. Além disso, Gustavo Prado tem que receber mais rodagem no time principal. Ele é da base, tem vitalidade e, principalmente, muita qualidade. Esses atletas que conseguem quebrar linhas são raros e precisam ser aproveitados.