O Inter anunciou neste final de semana a contratação do meia Gustavo Campanharo. É importante pontuar: a torcida e a vontade é de que o atleta se destaque muito com a camisa colorada, mas necessitamos trazer asteriscos nesta compra da direção. O primeiro volante não se encaixa naquilo que prometeram no início da temporada.
Dirigentes do clube informavam que os nomes que chegariam ao Beira-Rio seriam afirmações, prontos para titularidade. O nome de Campanharo é o oposto de tudo que foi dito. Com o fechamento da janela se aproximando, vai ficando evidente o desespero colorado no mercado. Isso acontece por conta da falta de convicção nas decisões tomadas no futebol.
Desde o período da Copa do Mundo, o Inter perdeu tempo. Não sabemos se por discurso para blindar-se ou por realmente acreditar que o grupo era suficiente, a direção do clube deixou de reforçar o bom time formado em 2022. Agora, após a eliminação pífia no Gauchão e uma Libertadores batendo à porta, se procura compensar a falta de alternativas dentro do grupo. Acontece que reforçar por reforçar não funciona.
A ambição deve ser por título. Para isso, é necessário mudar o patamar do time. Apesar da contratação de Gustavo Campanharo ser parecida com as realizadas na metade do ano passado, pensando em grandes conquistas é necessário mais. Não é esse o tipo de acréscimo esperado.
A perspectiva segue ruim pelos lados do Gigante. Na lógica, está difícil acreditar em um bom futuro para o Inter. Estou me apegando no ilógico que o futebol apresenta em alguns momentos para pensar em um Inter vencedor.