O Brasil começou a Copa do Mundo com o pé direito. Vencer a primeira partida é importante para aliviar a pressão e encaminhar com tranquilidade a classificação para fase de mata-mata. As dificuldades no confronto com a Sérvia eram esperadas, mas o sufoco passou um pouco do ponto. Antes do destaque individual dentro de campo, vale enaltecer as escolhas táticas feitas por Tite durante os 90 minutos. Mudou o jogo.
Tudo na vida pode ser aproveitado como aprendizado. A partida da Seleção Brasileira serve como alerta para o Inter. Já falamos por aqui da importância de ir atrás de um centroavante que seja extremamente decisivo. Nesta posição, a única notícia positiva no Beira-Rio foi Alemão. Os outros atletas contratados não deram a resposta esperada. Enquanto isso, no Catar, Richarlison mudou a história da estreia brasileira. Mostrou a importância de ter alguém com essas características no time.
Durante a partida, o camisa 9 estava apagado no jogo. Criou pouco. Mas ele "fede a gol", como disse o técnico Tite. É decisivo. Simplesmente o tipo de centroavante que qualquer comentarista pensa duas vezes antes de falar que está sumido em campo.
O Inter precisa de um jogador assim. Claro que é importante levar em conta as devidas proporções. Mas o importante é chegar o mais próximo possível de um 9 capaz de decidir quando as coisas não estão fáceis. Isso pode mudar o destino de vários confrontos.