O Ministério Público estadual está preocupado com a perspectiva de relaxamento das medidas de distanciamento no Rio Grande do Sul. Vários prefeitos eleitos no RS, entre eles o de Porto Alegre, Sebastião Melo, prometeram amenizar medidas de fechamento de atividades econômicas, culturais e sociais.
Com essa perspectiva, a ação proposta pelo MP, pedindo a suspensão da realização de eventos no auditório Araujo Vianna, é lapidar, no sentido da defesa absoluta da hierarquia de competências para decidir o que abre e quando abre. O MP também analisa fotos e vídeos de aglomeração em clubes da Capital, o que contraria as medidas da bandeira vigente na região.
"As prefeituras não podem, em hipótese alguma, desobedecer as determinações do decreto estadual", afirma o procurador geral de Justiça, Fabiano Dalazzen. "Estamos vigilantes e não vamos permitir que prefeitos, ou seja quem for, entrem e pensem que vão abrir tudo", afirmou. "Os prefeitos têm autonomia para serem mais restritivos que o governo estadual, mas nunca menos", concluiu.