Assassinado em um supermercado, João Alberto Freitas aparece em um vídeo dando um soco em um segurança, antes de ser espancado. Sua ficha corrida demonstra a existência de várias acusações contra ele. Há relatos de vizinhos sobre brigas familiares. Importante saber tudo isso, entrar nos detalhes de como aconteceu e de quem era o homem morto. João Alberto, definitivamente, não era santo. Mas isso, diferentemente do que tentam impor alguns, não justifica ou ameniza o que aconteceu no Carrefour. Nesse ponto, sou um conservador convicto: as leis devem ser cumpridas, ainda mais quando falamos de uma empresa gigantesca, que tem recursos para treinar seus colaboradores, supostamente contratados para agir justamente nesse tipo de situação. O Carrefour fez, depois, o que deveria fazer.
Sobre João Alberto, a lei existe como contraponto à barbárie. Tanto para quem matou, quanto para quem está indignado e busca justiça. Não há outro caminho. Os antecedentes de João Alberto até podem explicar por que a briga começou, mas não servem de justificativa para como ela terminou.