O programa Vigia, criado pelo governo Bolsonaro para aumentar a segurança na fronteira do Brasil, conseguiu resultados expressivos no Rio Grande do Sul. Apreensões de drogas, armas, veículos e contrabando, além da prisão de bandidos, representam, entre julho e agosto, um prejuízo de mais de mais de R$ 1,6 milhão ao crime organizado aqui no Estado. Os dados são do Ministério da Justiça.
O Vigia funciona com uma lógica diferente. Criado em 2019, se baseia no suporte e na integração das forças que atuam na região, entre elas o Exército, a Polícia Federal e a Polícia Civil.
Entre as ações do programa, uma das principais é o pagamento de diárias para agentes de segurança que estiveram em operações nas fronteiras. “Simplicidade, comprometimento e resultado são os nossos guias”, explica o coordenador-geral de Fronteiras do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Eduardo Maia Bettini.
O nome do programa, Vigia, é o resultado na união das primeiras letras de vigilância, integração, governança, interoperabilidade e autonomia. Para chegar lá, além de diárias, a intenção é dar suporte em outras frentes, como treinamento e equipamentos. Uma das principais iniciativas que envolve o Rio Grande do Sul nessas áreas é a instalação de um sistema digital de comunicação por rádio que interligaria várias bases nas regiões de fronteira no RS. Cada instituição atuante no combate ao crime teria o seu próprio canal, com a possibilidade de integração da comunicação. Os estudos técnicos estão prontos. O desafio agora é buscar soluções orçamentárias para a execução.