Tulio Milman
Não é por mal que Jair Bolsonaro insiste em querer proibir o uso de radares móveis nas estradas federais brasileiras. O presidente, de fato, não compreende a contradição na qual incorre. Se a lógica usada para vetar a fiscalização fosse aplicada à segurança pública, a polícia deveria sempre avisar, antes, que está chegando, pedir licença e jamais parar algum suspeito na rua. Mais do que isso: as patrulhas só poderiam circular em roteiros fixos e amplamente divulgados. Os agentes da lei se postariam, parados, sempre nos mesmos lugares.
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