Em agosto, o Senado aprovou uma mudança na legislação que prevê que os animais de estimação sejam entendidos como seres de direito, diferentes de objetos perante a lei. O projeto ainda está em tramitação, mas reforça a ideia de que, para muitos, são tão importantes quanto um membro da família.
Enquanto a sociedade se acostuma a essa nova composição, a síndica profissional Ariane Padilha, que é psicóloga e coordenadora do curso de pós-graduação em gestão condominial na FAMAC, dá algumas dicas para a boa-vizinhança.
1-Levar o cachorro passear, não só para que ele faça suas necessidades, mas para que se exercite, sinta cheiros e socialize.Ajuda a saúde mental do animal evita latidos e choros.
2- Ser responsável com a higiene do animal e o ambiente onde ele está, o que evita que odores incômodos cheguem aos vizinhos.
3- Adestrar cachorros para que eles saibam interagir com humanos e outros animais.
4- Utilizar a guia ou a focinheira. Ariane ressalta que a exigência de que o pet só possa transitar no colo do dono não é razoável, pois há casos em são muito pesados para serem carregados.
5- Quando houver a possibilidade, criar um espaço dentro do condomínio para o cachorro passar o dia, uma espécie de creche.
6- Respeitar o fato de que as pessoas têm o direito ao sossego, a sentir medo e a não gostar de animais de estimação. Se houver atritos, buscar soluções junto ao síndico e aos outros moradores para amenizar o desconforto.
Mais dicas sobre o assunto no painel Pets em Condomínios, dia 24 de Setembro, no Sindicato dos Engenheiros do RS, às 18:30. O evento é gratuito.
*Produção: Letícia Paludo