Ao que tudo indica, os ruídos entre a Opus e a prefeitura da Capital, gerados pelo fim do contrato de concessão do Araújo Vianna, estão superados.
Vencedora da licitação feita há mais de 10 anos, a produtora chegou a cogitar, de acordo com o poder público, um pedido de ressarcimento por benfeitorias feitas no local, tese refutada pelo corpo jurídico de Nelson Marchezan.
O Araújo Vianna, um dos mais tradicionais espaços da cultura porto-alegrense, procura agora novos administradores. O prazo da concessão se encerrou e uma nova licitação está sendo preparada. Enquanto isso, pedidos de utilização eventual do espaço já estão sendo recebidos. Qualquer empresa ou entidade pode se candidatar, cumpridas as exigências legais. O objetivo é que o auditório continue sendo utilizado até a definição da nova gestão – ou recondução da anterior.
A Opus, que administrou o local até o final do contrato, já encaminhou solicitações de 20 datas até 31 de agosto, pelas quais pagará, de acordo com a prefeitura, R$ 320 mil. A empresa também avisou à Secretaria Municipal da Cultura que deverá participar da nova concorrência.