Tulio Milman
Percebo até mesmo nas rodas de amigos e familiares. Desaprendemos a conversar. A irritação nos impede de ouvir. Sem ouvir, não há diálogo e construção. Não é idealismo e nem ingenuidade. É um fato concreto e perigoso: as conversas se transformaram em exercícios toscos de arremesso de verdades. E de rótulos superficiais. Dedos em riste e veias saltadas no pescoço, até mesmo nos churrascos de domingo.
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