Percebo até mesmo nas rodas de amigos e familiares. Desaprendemos a conversar. A irritação nos impede de ouvir. Sem ouvir, não há diálogo e construção. Não é idealismo e nem ingenuidade. É um fato concreto e perigoso: as conversas se transformaram em exercícios toscos de arremesso de verdades. E de rótulos superficiais. Dedos em riste e veias saltadas no pescoço, até mesmo nos churrascos de domingo.
Desequilíbrio
O maior problema do Brasil hoje não é a corrupção
Quando as famílias e os amigos já não conseguem mais falar sobre o cotidiano sem brigar, algo grave está acontecendo
Tulio Milman
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