A imagem acima viralizou no WhatsApp de empresários gaúchos. É o mapa da reconversão competitiva desenhado pela equipe do secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, e do adjunto, Fernando Mattos.
Na última semana, eles estiveram reunidos com cerca de 50 executivos na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) para apresentar os planos do Piratini para impulsionar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul – a primeira de uma série de rodadas de conversa pelas cidades do interior. O diagnóstico já é conhecido: apesar de formar mais de 2 mil doutores por ano, o Estado não consegue transformar o conhecimento produzido em geração de riqueza no ritmo esperado.
O plano para mudar esse cenário não é procurar novas vocações para a economia gaúcha, mas estimular que setores consolidados da nossa matriz inovem e invistam mais em ciência e tecnologia na produção. Inspiração não falta. No leque de exemplos, Estônia, Israel, Nova Zelândia, Estados Unidos e China. Para fazer a ideia andar para frente, Lamb e Mattos vão precisar colocar o tema inovação no centro da mesa de debates – algo semelhante ao que o governo de José Ivo Sartori fez com o problema fiscal do Estado.
Considerando a troca de mensagens animadas e a boa recepção que a apresentação do mapa teve no meio empresarial, a dupla começou com o pé direito.