Perdem, mas continuam no jogo. Numa eleição, de acordo com as pesquisas, polarizada entre Bolsonaro e Haddad, os candidatos que não passarem para um eventual segundo turno terão poder decisivo. Eles é que definirão a disputa, não os representes do PSL e do PT.
Ciro, Marina, Alckmin, Boulos, Dias, Amoedo, Daciolo e Meirelles não têm o poder absoluto sobre seus eleitores, uma massa que corresponde, se as pesquisas estiverem certas, a aproximadamente 30% dos votos. Mas exercerão influência. Há uma acomodação quase óbvia. Difícil imaginar os seguidores de Amoedo votando no PT. O mesmo vale para os entusiastas de Boulos em relação a Bolsonaro. Existe no intervalo entre eles, porém, uma legião de votos que podem oscilar entre um lado e outro.
Bolsonaro se moverá em direção ao centro? Haddad acenará para aqueles que não quiseram votar nele neste domingo?
A partir da noite deste domingo, quando os resultados forem conhecidos e os primeiros discursos proferidos, saberemos.