A auditoria realizada por técnicos do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, apontou que parte dos equipamentos de alto custo do Hospital Beneficência Portuguesa que constam no inventário da instituição não estavam lá. O material foi comprado por meio de recursos de emendas parlamentares. Outros aparelhos, que não constavam no catálogo, foram encontrados.
A dívida do Beneficência é estimada em pelo menos R$ 81 milhões, entre não pagamento de salários e direitos trabalhistas, pagamentos de fornecedores e de empréstimos, e não prestação de serviços contratados pelo poder público.
Com o município de Porto Alegre, o valor devido chega a R$ 5 milhões. A prefeitura rompeu o contrato que tinha com a instituição em novembro do ano passado. Na época, a Secretaria Municipal de Saúde tinha um contrato mensal para uso de 116 leitos da instituição. Hoje, apenas dois seguem ocupados.