Menos tempo nas guaritas, mais na areia. Chegou a 45 mil o número de ações preventivas dos guarda-vidas gaúchos nessa temporada. Alertas, apitos e orientações aos banhistas estão suprindo, em parte, a falta de pessoal. É uma nova estratégia que vem dando resultado. Na primeira semana de veraneio, não houve mortes por afogamento nos 329 pontos protegidos. O número de salvamentos caiu 60% na relação com o ano passado.
Isso que há oitenta homens e mulheres a menos nas guaritas, na comparação com 2017. A contratação dos profissionais civis ainda tenta nadar contra o repuxo. O treinamento deve começar essa semana e em breve eles estarão aptos a trabalhar.
A falta de pessoal está obrigando o Corpo de Bombeiros a elaborar uma escala complexa, que funciona, mas está longe da ideal. Há rodízio entre guaritas de menor movimento e uma delas, a 96, em Xangri-lá, está vazia. Diante da reclamação dos veranistas, uma solução está sendo negociada ainda hoje.
O novo Corpo de Bombeiros, recentemente emancipado da Brigada Militar, comprou 20 quadriciclos, que serão usados para ampliar a cobertura da proteção aos banhistas em áreas mais remotas. "Apesar das dificuldades, o aperfeiçoamento da nossa operação está dando resultados concretos para a população", comemora do subcomandante dos Bombeiros, Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior.