O presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) de Porto Alegre, Solimar Amaro, pediu exoneração do cargo. Nos nove meses em que ficou no comando da Fasc, Amaro rescindiu contratos irregulares, trocou fornecedores e substituiu mais de 70% das antigas empresas terceirizadas.
A fundação é a responsável pela gestão dos serviços sociais da prefeitura.
Amaro faz questão de ressaltar o apoio integral do prefeito Nelson Marchezan. “Não há qualquer divergência com ele, ao contrário”.
Ele está desgastado pelo que considera “sistema difícil e patológico”, que impõe resistências internas às mudanças e pressões externas dos que tiveram seus interesses contrariados. “Preciso sair, pelo bem da minha saúde”, explicou.
Amaro é mais uma vítima da podridão que assalta o serviço público no Brasil. Combateu-a enquanto teve forças.