O colega Caio Cigana, que substitui a Marta Sfredo nas férias, publicou uma nota informando que a nova administradora do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, pretende fazer as obras previstas no contrato conforme o cronograma, mas que também pretende investir logo em melhorias em banheiros, fraldários e outros quetais.
Tomara que seja logo mesmo. Para quem viaja e, muitas vezes, precisa esperar horas em terminais lotados, esses e outros serviços são os mais evidentes. Não se trata de maquiagem para esconder uma infraestrutura deficiente, mas de oferecer conforto para quem utiliza o serviço.
Banheiro com espaço suficiente para acomodar uma mala (ainda mais em tempo de cobrança de bagagens despachadas) e cabide para pendurar uma bolsa ou mochila é o mínimo que se espera, mas que muitos aeroportos não têm.
Dos 10 aeroportos administrados pela Fraport, que agora tem a concessão do Salgado Filho, só conheço três (Frankfurt, Lima e Liubliana), e o que me chamou atenção neste último, em Zgornji Brnik, próximo à capital da Eslovênia, foi o fato de o terminal ser um ambiente acolhedor e com muito bom atendimento por todos os setores onde passei. É claro que o fato de ficar em um país pequeno (tem um total de 2 milhões de habitantes) torna tudo mais fácil. Em 2016, o aeroporto esloveno recebeu 1,4 milhão de passageiros contra os 7,648 milhões do Salgado Filho, por exemplo.
Mas tomara que a empresa alemã traga um pouco do que eu vi por lá para o aeroporto de Porto Alegre.