O desempenho pífio de Felipe Camozzato como candidato a prefeito (3,83% dos votos válidos) é só um dos sintomas de que o Partido Novo está encolhendo sem conseguir crescer. Em Porto Alegre, fez apenas dois vereadores.
Explicação? Os líderes do Novo agem como colegiais, brincando de campanha em redes sociais, com mais gritaria do que propostas. Mesmo os que se saem bem nos debates, viram o fio quando falam para convertidos. Na prática, o Novo ficou tão parecido com o bolsonarismo que acabou engolido pelo PL.
Em São Paulo, a candidata do Novo, Marina Helena, aquela que enxerga comunistas por todos os lados, ficou em sexto com apenas 1,38% dos votos. Um fiasco monumental, capaz de levar o partido a ganhar o apelido de CCC (Comando de Caça aos Comunistas).