A estratégia do governo Eduardo Leite para tentar aprovar os projetos de alteração nas carreiras do funcionalismo, com reajuste para servidores de escola e da segurança pública, será enxugar a proposta e focar no que é considerado essencial. As mudanças estão sendo discutidas e, até o final da tarde desta quarta-feira (24), devem ser definidas supressões e alterações. O ponto mais crítico, pela sensibilidade da área, é o índice de reajuste dos servidores da segurança pública.
A tendência é melhorar a oferta para os servidores da segurança, onde o descontentamento permeia todos os níveis. A oferta original era de três parcelas de 4% (em janeiro e outubro de 2025 e em outubro de 2026), mas as categorias reclamam do índice e de outros pontos referentes à reorganização de carreiras.
Para que a votação ocorra na segunda-feira (29), às 14h, as supressões e alterações devem ser protocoladas até as 10h desta quinta-feira (25). Em reunião do núcleo duro de governo, ao longo de toda a terça-feira, ficou definido que o projeto que tratava da Agência de Regulação dos Serviços Delegados (Agergs) será retirado de pauta e tratado em outro momento, seguindo a tramitação ordinária. Pontos sensíveis, que demandam mais debates, também devem ser excluídos do projeto para apreciação a posteriori.
A principal reclamação dos deputados, quando por unanimidade pediram que a votação não ocorresse no dia 19 de julho, foi que o projeto era muito extenso e completo para ser analisado em 48 horas.
Como a convocação extraordinária foi feita até o dia 31 de julho, os deputados, que nesta semana estão viajando para aproveitar o recesso, voltarão ao plenário no dia 29 e terão margem de mais dois dias para votar o projeto.