Os clientes do Banrisul nem notaram, porque nenhum serviço foi interrompido, mas a sede do banco, na Rua Caldas Júnior com a Praça da Alfândega, ficou debaixo d’água por quase um mês. A diretoria teve de se transferir para um espaço emprestado pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e só deve retornar na metade de julho.
A água invadiu o subsolo, onde ficam os geradores. Pela primeira vez, toda a energia do prédio foi desligada, causando apreensão na diretoria e nos funcionários em relação aos serviços.
Quando a água começou a subir, o presidente Fernando Lemos determinou que os dados fossem transferidos para o Centro de Processamento da Zona Sul, construído em terreno que ele comprou da primeira vez em que presidiu o banco.
A equipe de Tecnologia da Informação se transferiu para o Museu Hipólito José da Costa, na Rua da Praia. E os clientes puderam fazer suas operações sem qualquer transtorno.
Banco digital
Aos 95 anos, o Banrisul está cada vez mais digital. Agora, já é possível abrir conta sem sair de casa. Todo o processo dura pouco mais de sete minutos.
Mesmo sem divulgação, 2 mil contas já foram abertas por esse sistema.