Se as Forças Armadas não estivessem comprometidas com a democracia e, portanto, com o seu papel constitucional, o vencedor da eleição de 2022 não teria tomado posse. Era isso que Jair Bolsonaro aventava e que só não prosperou porque não encontrou apoio armado para um golpe de república bananeira. Escaldados com o desgaste que resultou dos 21 anos de ditadura, os comandantes do Exército e da Aeronáutica não deram trela para a armação. Na versão do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, contada em delação premiada, só a Marinha teria mostrado disposição para entrar na aventura.
Aventura fracassada
Análise
Delação de Mauro Cid escancara plano golpista discutido por Bolsonaro
Ex-ajudante de ordens é testemunha-chave das iniquidades engendradas no Palácio da Alvorada após a derrota na eleição
Rosane de Oliveira
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