
Porque hoje é Dia das Mães, quero falar de uma das mais perfeitas criações do Universo, esse mistério que a ciência chama de sistema reprodutivo.
Não consigo acreditar que uma criação tão perfeita possa ser atribuída apenas ao processo de evolução das espécies. Pode parecer contraditório, mas acredito em Deus e em Darwin. Creio na evolução orientada por uma força superior, porque não me parece possível termos chegado até aqui, nestes bilhões de anos, apenas pela simples evolução de micro-organismos.
De todas as criações de Deus, nenhuma é mais perfeita ou mais complexa do que o corpo humano.
A forma como cada um usa seu cérebro, para o bem ou para o mal, é outra conversa. Falo aqui da criação, sem acreditar que Adão foi o primeiro homem, que de sua costela Deus criou Eva e que dessa dupla derivamos todos.
Penso que essa é a metáfora da criação e que me incomoda pelas contradições, mas aqui não quero discutir religiões. Quero falar da vida que pulsa para dizer que Deus se materializa no mistério da maternidade.
Só Deus poderia ter criado um corpo (humano ou animal) capaz de gerar outras vidas a partir de um encontro de corpos, que começa pela atração e leva ao ato sexual. Só Deus poderia ter criado um corpo de mulher capaz de agasalhar essas células que se fundem e se multiplicam formando um corpo com todos os órgãos vitais, a começar pelo mais complexo de todos, o cérebro.
Só uma força superior poderia ter inventado o sistema reprodutivo em todas as etapas, com uma casa para abrigar os filhotes até que estejam prontos para enfrentar a vida do lado de fora. Só Deus poderia ter criado a amamentação, para que os bebês possam se alimentar do corpo da mãe até que tenham condições de ingerir outros alimentos.
Deus está em todas as formas de vida. A natureza nos dá a cada minuto sinais da existência dessa força superior que organizou o universo depois do Big Bang.
Está nas árvores, nas flores, nas frutas, nos rios, nos oceanos, na terra que produz alimentos, na forma como as árvores transformam gás carbônico em oxigênio. Só chegamos à inteligência artificial porque somos parte desse sistema complexo em que a maternidade permitiu aos humanos crescerem e se multiplicarem.