A lista de obras do PAC no Rio Grande do Sul trouxe as principais obras rodoviárias que se esperava, como conclusão da duplicação da BR-116 (Guaíba-Pelotas) e da BR-290 (Eldorado do Sul-Pantano Grande) e a solução para o gargalo da BR-116, no Vale do Sinos. Também foram contempladas obras como a extensão da BR-448 até Portão, as pontes entre Porto Xavier e San Javier, na Argentina, e entre Jaguarão e Rio Branco, no Uruguai, e a hidrovia da Lagoa Mirim. Uma das gratas surpresas foi a inclusão da ponte entre Rio Grande e São José do Norte, reivindicação de décadas dos moradores, que hoje dependem das balsas para ir de um município ao outro. Outra é a construção da BR-153, entre Passo Fundo e Erechim.
O Rio Grande do Sul é o 10º Estado brasileiro em volume de investimentos, com R$ 75,6 bilhões até o final de 2026. São número robustos, que contemplam todas as regiões do Estado.
Além dos recursos públicos envolvidos no PAC, o governo pode — e vai — realizar concessões para a iniciativa privada.
A lista apresentada nesta sexta-feira (11) no Rio de Janeiro é uma carta compromisso do governo com a conclusão de obras em andamento. Um dos pontos altos é a conclusão de centenas de creches iniciadas nos governos do PT e que estão em diferentes fases. Parte delas nem saiu do alicerce.
No conjunto dos anúncios chama atenção o detalhamento, por município, dos investimentos do Minha Casa Minha Vida: em vários, a previsão é de apenas uma unidade habitacional. Já em cidades maiores, como o caso de Porto Alegre, terão milhares de casas, o que significa, além da solução de um problema social para famílias que hoje vivem em subabitações, empregos na construção civil.