Rosane de Oliveira
Volto à terra em que nasci depois de um ano de ausência motivada primeiro pela eleição, depois por um tratamento de saúde que exigiu foco e recolhimento. É curiosa a sensação de “estar em casa”, mesmo quando a nossa casa já é outra há quase meio século, na cidade em que escolhemos viver. Minha mãe tinha o costume de enterrar o umbigo dos filhos perto da casa em que nascemos, porque rezava a lenda que assim nenhum esqueceria das suas raízes e não se desligaria da família. Não tem explicação científica, mas funcionou: todos temos essa ligação com a terra onde nascemos, embora cada um tenha procurado expandir seus horizontes.
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