Servidores da Corsan ficaram indignados com a afirmação da coluna de que estão “matando a galinha dos ovos de ouro” com as ações trabalhistas. Ninguém contesta os dados, apenas gostariam que ficassem debaixo do tapete.
O cliente da Corsan tem o direito de saber que a empresa gastou R$ 200 milhões anuais com indenizações, nos últimos anos. Tem o direito de saber, também, dos acordos coletivos que enfraquecem a capacidade de investimento e que fazem da estatal uma espécie da paraíso para seus funcionários.
Em quantas empresas se paga “prêmio de assiduidade”? A Corsan paga R$ 3.575,81 por ano a cada empregado.
Diante da privatização que hoje está em um limbo, pelas ações que impedem a assinatura do contrato, o Sindiágua tenta mudar o próximo acordo coletivo de anual para bianual. Em 71 páginas, pede mundos e fundos. Alguns exemplos:
- Reajuste salarial pelo INPC, mais 5% de ganho real;
- Correção do prêmio assiduidade de R$ 3.575,81 pelo INPC, mais 5%;
- Correção do auxílio alimentação de R$ 914,32 pelo INPC mais 5%;
- Correção do vale-rancho de R$ 914,32 pelo INPC mais 5%;
- Abertura de concurso em 90 dias e admissão de todos os aprovados em dois anos;
- Estabilidade no emprego por dois anos para todos os empregados;
- Vedação da terceirização das atividades fim da Corsan (que são quase todas).
Essas são algumas das demandas do Sindiágua. A proposta completa pode ser conferida no documento a seguir: