Com as exceções de Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB), que disputam o segundo turno em 30 de outubro, as campanhas dos demais postulantes a governador, senador e deputado estadual e federal já podem recolher o material de propaganda espalhado pelas ruas das principais cidades do Estado. Isso porque, para estes candidatos, a eleição se encerrou neste domingo (2).
A coluna questionou as campanhas dos candidatos sobre o destino dos santinhos de papel e dos wind banners, que são aquelas bandeiras de poliéster presas em uma haste giratória sobre uma pedra. A maioria respondeu que o material será reciclado ou reaproveitado em futuras eleições.
Confira as respostas dos candidatos ao Senado:
Ana Amélia (PSD):
O pé e a haste metálica dos wind banners voltam para a empresa que fabricou a bandeira para posterior reutilização. Já o tecido é reciclado e pode ser usado para fabricar colchões, por exemplo. Os santinhos que sobraram voltam para a gráfica, que pica o papel e entrega para a reciclagem.
Hamilton Mourão (Republicanos):
O tecido das bandeiras são reciclados para a confecção de edredons. As hastes de metal serão guardadas para futura utilização. Já as pedras foram doadas para a casa de uma pessoa para calçamento.
Olívio Dutra (PT):
O material será encaminhado para o comitê da chapa majoritária. O que puder ser aproveitado irá para cooperativas de reciclagem.
As respostas dos candidatos a governador:
Edegar Pretto (PT):
A chapa majoritária não produziu wind banners, então não há material para recolher nas ruas.
Luis Carlos Heinze (PP):
A campanha respondeu que todo o material será reciclado.
Ricardo Jobim (Novo):
Os ferros e as bases de cimento são encaminhados para a sede do partido para posterior reaproveitamento. As bandeiras, os papéis e os panos são enviados para reciclagem.
Roberto Argenta (PSC):
A campanha respondeu que o material é devolvido ao fornecedor.
Vicente Bogo (PSB):
A campanha produziu folders, "colinhas" e adesivos em quantidade suficiente para distribuição a todas as bases espalhadas pelo Estado. Praticamente todo o material foi distribuído. As poucas sobras serão encaminhadas para a reciclagem. A campanha majoritária não produziu wind banners. Os tecidos das bandeiras que sobraram serão descartadas e os cabos de madeira destinados para reaproveitamento em novas eleições e eventos partidários.
Vieira da Cunha (PDT):
O tecido das bandeiras é reciclado e as pedras são utilizadas em calçadas.