O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Momentos depois de anunciar que concorrerá novamente a governador, Eduardo Leite (PSDB) começou a intensificar as conversas com partidos aliados para formar sua coligação. Junto do deputado Mateus Wesp e do ex-prefeito Nelson Marchezan, Leite foi recebido pelo presidente estadual do União Brasil, Luiz Carlos Busato, e disse que espera ter o apoio do partido na eleição.
Resultante da fusão entre DEM e PSL, a sigla é dona do maior espaço na propaganda de rádio e televisão e tem sido procurada por praticamente todos os partidos. Por ora, Busato diz que está ouvindo a todos.
— Vamos analisar de cabeça fria e no dia 21 de junho faremos a reunião com a executiva para colocar na mesa os prós e contras de cada um. Vamos decidir com muita coerência e muita calma — afirmou o ex-deputado, que também conversou nesta segunda com o pré-candidato Roberto Argenta (PSC).
Embora os dirigentes não admitam publicamente, o mais provável é de que o União Brasil esteja na aliança de Leite. Caso o tucano não consiga fechar com o MDB, Busato inclusive é cotado para ocupar a vaga de vice na chapa.
Depois de se reunir com Leite, Busato viajou a Curitiba para conversar com o presidente nacional do União Brasil. Na semana passada, irritado com o fim da negociação por uma aliança nacional com os tucanos, Bivar anunciou que o União Brasil retiraria apoio do PSDB em alguns Estados, entre eles o Rio Grande do Sul.
O objetivo de Busato é explicar a situação local, onde a legenda ocupa espaços relevantes no governo e tem afinidade com o projeto dos tucanos.
