Diante do inequívoco sucesso do South Summit que termina nesta sexta-feira (6), o governo do Estado e a Assembleia Legislativa devem firmar um compromisso em defesa da segunda edição. A ideia é que os deputados pressionem os candidatos a governador para que o eleito, seja quem for, abrace o projeto.
Mesmo que o desembolso financeiro do governo estadual seja pequeno, o envolvimento é essencial para o sucesso do empreendimento. Foi o governo do Estado quem cedeu os três armazéns do Cais Mauá e bancou a obra física de adequação para receber as empresas. O local foi aprovado plenamente pelos organizadores, que querem bis em 2023. Como é o primeiro ano do novo governo, tudo terá de ser amarrado pelo atual.
O deputado Frederico Antunes (PP) deverá liderar o movimento para engajar deputados de todos os partidos, com a ideia de mostrar que o evento é do Rio Grande do Sul e não do governo Eduardo Leite/Ranolfo Vieira Júnior.
Na próxima edição, acredita-se que haverá maior participação de prefeituras que têm programas de inovação e ambiente favorável ao desenvolvimento de startups.
Neste ano, a prefeitura de Lajeado destaca-se entre as cidades do Interior, com um estande na entrada do espaço dos armazéns, mas prefeitos das maiores cidades do Estado se envolveram com o evento. O prefeito Sebastião Melo, que foi a Madri na comitiva que garantiu o South Summit em Porto Alegre, quer mais.
Para além dos debates, o secretário de Planejamento, Cláudio Gastal, comemora um ganho adicional com o South Summit: a partir da abertura dos armazéns para receber o evento, começaram a aparecer interessados no projeto de revitalização total do cais. A expectativa de Gastal é realizar o leilão e deixar o contrato assinado ao final do atual governo.