O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Vereadores gaúchos descontentes com a fusão entre DEM e PSL que resultou no União Brasil decidiram ingressar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com pedido de desfiliação por justa causa, mas estão tendo dificuldade para deixar o partido. Até o início da tarde desta quarta-feira (9), oito casos já foram analisados, e em todos eles os desembargadores rejeitaram pedidos de tutela antecipada para a desfiliação.
Os vereadores são os únicos que precisam de autorização para sair do partido sem perder o mandato. Prefeitos e vice-prefeitos têm o direito de sigla a todo momento, enquanto deputados podem aproveitar a janela partidária, aberta até o início de abril.
Sem a concessão da tutela antecipada, os processos seguem seu andamento para avaliação do mérito. Caso prevaleça o entendimento de que não se trata de caso de justa causa, vereadores poderão trocar de partido sem prejuízo de seus mandatos apenas na janela prevista para 2024.
A maioria dos casos levados ao TRE é de vereadores eleitos pelo DEM ou pelo PSL que querem ingressar no PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e que terá Onyx Lorenzoni como candidato a governador.
Um deles é o do vereador de Porto Alegre Alexandre Bobadra (PSL), cujo pedido ainda não foi apreciado.
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