Prevista para ocorrer nesta terça-feira (26) na Assembleia, a votação do projeto de lei que estabelece o plano de carreira para os servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul foi adiada. A maioria dos deputados decidiu retirar o quórum, após manifestações ofensivas proferidas por sindicalistas que estavam nas galerias.
Os servidores protestavam, sobretudo, contra uma emenda apresentada pelo deputado Mateus Wesp (PSDB), que torna mais rígida a regra que regula as progressões na carreira. O texto também estipula que a concessão ou o reajuste de "auxílios ou quaisquer parcelas de caráter indenizatório" dependerão de lei específica, a ser aprovada pelos deputados. Atualmente, o Judiciário fixa algumas dessas vantagens por resolução, como no caso do auxílio-saúde.
De acordo com o deputado Elton Weber (PSB), que pediu a verificação de quórum, os deputados foram chamados de "canalhas" durante a discussão da proposta e das emendas.
— Se alguém disser isso em qualquer espaço do Judiciário, será colocado para a rua. Em um clima desses, de desrespeito, não há como fazer discussões. Não há nenhuma questão contra os servidores, pelo contrário, mas o respeito deve ser mantido — disse Weber.
Como a Assembleia não deve abrir sessão na próxima semana, em razão do feriado de Finados, o projeto só deverá voltar à discussão na sessão do dia 9 de novembro.
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.