O prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT), anunciou que não irá autorizar o retorno das aulas presenciais nas escolas municipais e estaduais do município, apesar da liberação do governo do Estado. Segundo o prefeito, a decisão está relacionada à gravidade da pandemia que, em sua visão, não permite retorno seguro a professores, estudantes e funcionários das escolas.
As instituições de ensino da rede privada poderão abrir, desde que recebam autorização do Centro de Operações de Emergência em Saúde e Educação (COE) de São Leopoldo.
De acordo com Vanazzi, o governo municipal está garantindo a alimentação e a internet gratuita aos estudantes, para acesso às atividades remotas. O prefeito afirmou que, a exemplo do governo estadual, a prefeitura irá à Justiça para tentar antecipar a vacinação dos professores.
— Aqui em São Leopoldo não vamos liberar o retorno das aulas presenciais das nossas escolas municipais e nem das estaduais, pois entendemos que a pandemia ainda apresenta gravidade para nossa população, e vamos fazer inclusive esse apelo ao Ministério da Saúde para vacinar os professores como prioridade entre os grupos e garantir um pouco mais de segurança neste retorno — disse Vanazzi.
Nesta sexta-feira (23), o governo do estado editou decreto incluindo a educação no sistema de cogestão. O objetivo é liberar a abertura das escolas, que está vedada por decisão judicial.
O presidente da Famurs, Maneco Hassen (PT), disse à coluna que, em sua interpretação, a bandeira preta impede a volta às aulas:
—Eu, pessoalmente, entendo que a manutenção da bandeira preta impede a retorno às aulas. Mas, se o governador liberar, certamente o Judiciário estará em acordo
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