O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
A briga pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro coloca do mesmo lado políticos que, quase sempre, estão em flancos opostos nos debates no Congresso Nacional. Nesta sexta-feira (23), a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) convidou os deputados paulistas Joice Hasselmann (PSL) e Kim Kataguiri (DEM) para participar de uma reunião virtual com autores dos 115 pedidos que tramitam na Câmara dos Deputados.
Melchionna, Kim, Joice e outros opositores de Bolsonaro discutiram a apresentação de um "superpedido" de impeachment, reunindo todos os que apresentaram denúncias por crime de responsabilidade contra o presidente. O objetivo é que líderes de esquerda, centro e direita assinem o documento.
Em paralelo, os parlamentares preparam um ato coletivo contra o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar forçá-lo a deliberar sobre os pedidos.
— Temos políticas diametralmente opostas, estaremos em lados opostos nas eleições futuras, mas estamos fazendo uma unidade de ação para avançar o impedimento de Bolsonaro — disse Melchionna, sobre convite aos outros parlamentares.
Nesta sexta-feira (23), a deputada e outros integrantes do PSOL ingressaram com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal para que Lira seja obrigado a analisar o pedido feito por elas. No geral, o Supremo não costuma atender a esse tipo de pedido.
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