Oito coronéis e pelo menos cinco tenentes-coronéis irão para a reserva da Brigada Militar no dia 7 de fevereiro. Por completarem 35 anos de serviço, os integrantes do posto mais alto da carreira militar estadual entram na chamada “expulsória”, uma aposentadoria compulsória que acaba fazendo com que deixem a corporação no auge da capacidade de trabalho.
Mesmo que algum dos coronéis de Brigada deseje continuar, a lei impede. O resultado dessa distorção na lei é que o Rio Grande do Sul terá 507 coronéis na reserva, ganhando o teto salarial, para 26 em atividade. Como os que se aposentam ocupam funções de comando, outros tantos serão promovidos, no máximo dois meses depois.
O tempo começa a contar a partir do ingresso no curso de formação. Por isso, a média de idade dos oficiais que irão para a reserva em fevereiro é de 52 anos. Na Polícia Civil, 55 anos é a idade mínima para se aposentar. A compulsória para os delegados vem aos 75 anos, como para qualquer outro servidor civil. No Exército, um general chega ao topo da carreira depois dos 60 anos.
Nessa leva de oficiais que deixarão a Brigada em fevereiro, abrindo vaga os que serão promovidos em março ou abril, segundo o secretário da Segurança, Ranolfo Vieira Júnior, estão os coronéis Cristine Rasbold, chefe do Estado Maior e José Henrique Gomes Botelho, chefe do Comando Rodoviário da Brigada Militar. Também estão na lista Vladimir Fernando Dalla Costa Ribas, André Idalmir Savian Juliani, Glauco Alexandre Braga, Pedro Ricardo Burgel, Marcio Roberto Galdino e Bianca Inês Garcia da Silva Burger.
Como a reforma previdenciária dos militares ainda não foi aprovada (está na Assembleia sem prazo para votação), ao passar para a reserva, os oficiais têm outra vantagem em relação aos servidores civis: a contribuição para a Previdência será de 14% se dá apenas sobre a parcela da remuneração que excede o teto do INSS (R$ 6.433.57).
Quando se aposentam, os servidores civis - incluindo os da segurança pública - passam a contribuir a partir de um salário mínimo (R$ 1,1 mil) em percentuais que vão de 8% a 22% de acordo com a faixa da remuneração.
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