Há 15 dias na presidência do PSL estadual, o deputado Ruy Irigaray já contabiliza uma economia de R$ 2,17 milhões com a renegociação de contratos herdados da gestão de Nereu Crispim. Irigaray chamou um delegado aposentado da Polícia Federal para ajudá-lo na tarefa de analisar todos os contratos e renegociar os valores considerados muito elevados. As reduções se referem a serviços de registro de candidaturas, contabilidade, assistência jurídica e gravação de TV.
Como tesoureiro, o deputado escolheu um procurador licenciado do Estado Rodinei Candeia, candidato a vereador em Passo Fundo. A providência de se cercar de pessoas mais experientes é necessária porque Irigaray sabe que “dinheiro na mão é vendaval” e que terá de responder por eventuais inconsistências nas prestações de contas.
O deputado tem sido pressionado pelos candidatos a liberar recursos, mas está sendo criterioso para não correr o risco de ser acusado de financiar candidaturas laranjas.
Só o valor economizado na renegociação dos contratos é maior do que o total que a maioria dos partidos tem do fundo eleitoral no Rio Grande do Sul. Ao lado do PT, o PSL é um dos partidos mais ricos do Brasil porque o fundo eleitoral é distribuído de acordo com o número de deputados federais que cada sigla elegeu em 2018.
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