Em mais um round da batalha judicial em que se transformou o processo de impeachment que tramita na Câmara Municipal, o prefeito Nelson Marchezan obteve nova vitória nesta sexta-feira (11). O juiz Cristiano Vilhalba Flores deferiu parcialmente o pedido de liminar do prefeito contra a decisão da comissão processante de reduzir a 10 o número de testemunhas que ele poderia indicar.
O advogado Roger Fischer, que defende Marchezan, sustentou que o prefeito teria direito a até 10 testemunhas por fato apontado no pedido de impeachment, o que permitiria indicar até 30 nomes, considerando-se que são três fatos. O juiz entendeu que são dois e autorizou a indicação de 20 pessoas.
Esse pedido havia sido considerado prejudicado pelo magistrado quando concedeu a suspensão do processo. Como o desembargador Alexandre Mussoi Moreira acatou o agravo da Câmara e derrubou a liminar, a defesa pediu que Flores apreciasse especificamente o pedido para ampliar o número de testemunhas.
Para não perder prazo, Marchezan havia indicado as 10 consideradas mais importantes. Agora, vai indicar outras 10, o que deve retardar ainda mais o julgamento.
Em outra ação, a defesa do prefeito entrou com mandado de segurança no Órgão Especial do Tribunal de Justiça pedindo a anulação da decisão de Mussoi que permitiu o andamento do processo. O argumento é que no despacho que autorizou a retomada do processo de impeachment, o desembargador copiou trechos inteiros do agravo da Câmara.
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