O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço
Militante do PDT desde os primórdios do partido, o ex-prefeito de Osório e ex-deputado estadual Ciro Simoni assumiu a presidência do partido no Rio Grande do Sul no início de agosto, substituindo o deputado federal Pompeo de Mattos. Simoni deixou a direção do departamento médico do Grêmio, onde estava desde janeiro.Prevista para o primeiro semestre, a troca no comando da sigla foi adiada em razão da pandemia.
Simoni, que conduzirá o partido durante a campanha eleitoral deste ano, já está contatando os líderes municipais e regionais do PDT e disponibilizando o auxílio das áreas jurídica e contábil da sigla. Embora reconheça que as alianças no pleito municipal são "próprias de cada município" e assentadas no pragmatismo, garante que o partido, que se posiciona na centro-esquerda, não aceitará coligações com candidatos alinhados ao presidente Jair Bolsonaro:
— Não vamos nos coligar com um candidato a prefeito que faça campanha colado ao Bolsonaro. Isso é uma resolução da direção nacional que deve ser acatada pelos municípios.
O ex-deputado, que é médico e foi secretário da Saúde no governo de Tarso Genro, afirmou ainda que o PDT dará preferência a alianças com PSB, PV, Rede e Cidadania, que estão próximos dos trabalhistas em âmbito nacional. Mas ponderou que, em algumas cidades, o partido pode se alinhar a outras legendas, como MDB e PP, que possuem larga representação no interior do Estado.
Como objetivos da gestão, Simoni elenca a ampliação da comunicação do partido com a sociedade e o investimento na preparação e qualificação de candidatos em todo o Estado.
Neste ano, o PDT tem pré-candidatos a prefeito em quatro das cinco maiores cidades gaúchas: Porto Alegre (Juliana Brizola), Caxias do Sul (Edson Néspolo), Pelotas (Marcus Cunha) e Santa Maria (Marcelo Bisogno). Em Canoas, o partido indicará o vereador Dario Silveira como vice na chapa de Luiz Carlos Busato (PTB).
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