No mesmo restaurante em que há duas semanas almoçou com o vice-prefeito Gustavo Paim (PP), na Casa de Cultura Mario Quintana, o deputado Sebastião Melo (MDB) marcou um encontro com os líderes do Novo para discutir a eleição de outubro. Até a mesa, de canto, era a mesma.
A surpresa foi o grupo encontrar Paim no local, o que permitiu o registro da imagem acima na hora do cafezinho. Mera coincidência, garantem os protagonistas. Dias atrás, os rapazes do Novo também haviam conversado com Paim no mesmo restaurante.
Como o Novo não terá candidato em Porto Alegre, o vereador Felipe Camozzato e os deputados Giuseppe Riesgo e Fábio Ostermann optaram por tratar das questões da Capital com os concorrentes de centro-direita com quem têm afinidade de propostas. O Novo não deve formalizar aliança, mas pode sugerir voto.
Camozzato diz que a prioridade do partido é eleger uma bancada consistente de vereadores e evitar a vitória de um candidato de esquerda — no caso, de uma candidata, já que o partido quer distância de Manuela D'Ávila (PCdoB-PT), Juliana Brizola (PDT) e Fernanda Melchionna (PSOL):
— Estamos ouvindo os possíveis candidatos para identificar os que mais se aproximam das nossas ideias.
Melo gostou da conversa. À coluna, contou que trataram de temas como plano diretor, mobilidade urbana e transporte por aplicativos:
— Temos muitas pautas em comum, a começar pelo combate aos privilégios.
O deputado, que em 2018 disputou o segundo turno com Nelson Marchezan, considera legítimo que cada partido de centro tenha seu candidato, mas acredita que o caminho natural é a união de forças que têm programas e ideias semelhantes, por isso vem dialogando não apenas com Paim, mas com Any Ortiz (Cidadania) e com líderes de outras siglas, como PRB e PRTB. O candidato seria definido mais adiante, a partir de avaliação do potencial .