O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Em meio às discussões sobre o polêmico pacote para o transporte público municipal, o prefeito Nelson Marchezan foi recebido por integrantes da base aliada nesta quinta-feira (6), na Câmara de Vereadores.
Além de pedir que os parlamentares continuem discutindo os projetos apresentados em janeiro, o prefeito adiantou que, no início da próxima semana, a EPTC deve divulgar o valor estimado do novo valor da tarifa. As empresas de ônibus pediram um reajuste de R$ 0,50, o que levaria o preço para R$ 5,20.
— A passagem de Porto Alegre é a mais cara do país e isso não é possível para o trabalhador. Essa pauta será permanente neste mês de fevereiro — disse Marchezan.
O prefeito também prometeu encaminhar à Câmara uma nova proposta sobre o mobiliário urbano de Porto Alegre. O texto será idêntico ao que foi aprovado pelo Legislativo e tornou-se lei municipal em março de 2019, mas, por ter sido protocolado por um grupo de vereadores, está sob risco de uma ação de inconstitucionalidade por parte do Ministério Público.
Como a prefeitura lançou licitações para placas e relógios de rua sob o novo marco regulatório, decidiu enviar uma nova proposta para afastar questionamentos por vício de iniciativa.
Apesar de todos os parlamentares terem sido avisados sobre a visita, apenas nove dos 36 apareceram para saudar o prefeito.
— Estávamos em uma sessão, então alguns vereadores continuaram no plenário e não puderam vir. Mas todos foram convidados — relatou o líder do governo, Mauro Pinheiro.