As mudanças na eleição para diretores anunciadas nesta sexta-feira (4) pelo secretário de Educação de Porto Alegre, Adriano Naves de Brito, devem ser saudadas por professores, pais e alunos como um avanço no processo de gerenciamento das escolas.
Vai haver resistência, porque o novo sempre é recebido com desconfiança, mas o foco está correto: o compromisso com resultados, traduzido na aprendizagem das crianças. O Estado deveria seguir essa trilha.
Quem for eleito terá de apresentar nota igual ou superior a 7 no Ideb ou alta de 2% sobre o índice anterior de proficiência. Se o diretor assume uma escola com Ideb 3, não vai se cobrar que chegue a 7 no primeiro ano, mas que avance.
Outra alteração interessante é o peso do voto para a escolha dos diretores: 50% para os pais, 30% para os professores e servidores da escola e 20% para os alunos maiores de 10 anos. Além de ser uma vacina contra o corporativismo, o envolvimento da família é parte do processo de melhoria do desempenho das crianças.
O requisito de ter frequentado curso de gestão de 40 horas é o mínimo que se pode exigir para quem vai gerenciar uma escola.
A experiência mostra que um diretor criativo e comprometido consegue resultados melhores e que a acomodação é a maior inimiga do gestor, seja no setor público, seja no privado.
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