O jornalista Paulo Egídio colabora com a colunista Rosane de Oliveira, titular deste espaço.
Vereadores e dirigentes do MDB e de outros partidos de oposição em Rio Grande têm insistido para que o deputado estadual Fábio Branco (MDB) concorra mais uma vez a prefeito. Ele já governou o município entre 2001 e 2004 e entre 2009 e 2012.
Enquanto isso, líderes do partido no Estado, como o ex-secretário de Segurança Cezar Schirmer, aconselham Branco a permanecer na Assembleia Legislativa, pois acreditam que a chefia da Casa Civil no governo de José Ivo Sartori e a atuação como líder da bancada o credenciam a voos mais altos, como a disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2022.
A amigos e assessores mais próximos, o deputado tem dito que está em uma encruzilhada. Ao mesmo tempo em que gostaria de permanecer na Assembleia, diz que “não quer virar as costas” para a cidade que governou por oito anos e que o projetou para o cenário estadual.
Na situação, o lançamento do emedebista é dado como certo:
— Para mim, a candidatura (de Branco) é consolidada — afirma o prefeito Alexandre Lindenmeyer (PT), que governa o município desde 2013.
Conforme o prefeito, o diálogo com os partidos que atualmente fazem parte da base já foi aberto. A tentativa, segundo ele, é ampliar a aliança que sustenta o governo atual, formado por PT, PPS, PSB, PCdoB e PV.
Entre os nomes cogitados para concorrerem pela situação em 2020, está o do vice-prefeito Renato Mattos Gomes (PPS), além dos secretários Dirceu Lopes e Darlene Pereira e do vereador André Lemes (todos do PT).