A jogada que resultou na ida de Ana Amélia Lemos para a chapa de Geraldo Alckmin terá impacto na vida de outros candidatos no Rio Grande do Sul:
Quem ganha
Eduardo Leite: além da ampliação do tempo de rádio e TV, a entrada do PP na aliança representa estrutura partidária no Interior.
Beto Albuquerque e outros concorrentes ao Senado: sem Ana Amélia, crescem na eleição os candidatos de perfil semelhante.
Luis Carlos Heinze: como sua candidatura ao Piratini era frágil, o Senado pode ser uma opção mais vantajosa, se conseguir herdar os eleitores de Ana Amélia.
Carmen Flores: divorciada do PP, que a rejeitava, a presidente do PSL pode, enfim, concorrer ao Senado.
Quem perde
Luis Carlos Heinze: teve de desistir do sonho de ser governador antes de mostrar que tinha alguma viabilidade como candidato.
José Ivo Sartori: vê ocorrer agora o que conseguiu evitar com a decisão do PP de lançar Heinze – o apoio do partido ao seu principal adversário.
Jair Bolsonaro: fica sem um palanque sólido no RS.
Onyx Lorenzoni: Embora concorra sem a presença do PP na chapa proporcional, o presidente do DEM abriu uma dissidência para apoiar Bolsonaro e contava com a força do PP para sua reeleição como deputado federal.