Débora Cademartori
Três dias antes da leitura do relatório da reforma da Previdência na Câmara e uma semana depois de o governo ter admitido a possibilidade de desidratar mais o texto para angariar apoio, o presidente Michel Temer conseguiu encontrar uma cova para uma PEC que nem havia nascido, mas que já estava morta. Na madrugada de sexta-feira, decidiu que decretaria intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro. Professor de Direito Constitucional, Temer sabe que nenhuma emenda à Constituição poderia ser publicada enquanto o decreto vigorasse, até dezembro de 2018. Deu a entender que, se tiver votos para a proposta, revogará a própria medida.
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