Outono, de Vivaldi, executada pelo Quarteto de Cordas da Ospa, foi a trilha sonora da posse de Luis Roberto Ponte (E) na presidência da Sociedade de Engenharia. Com a presença do governador José Ivo Sartori, do vice, José Paulo Cairoli, do prefeito Nelson Marchezan e de três ex-governadores (Pedro Simon, Germano Rigotto e Yeda Crusius), a posse transformou-se em um evento eclético e de forte conteúdo político.
Deputados estaduais e federais, vereadores e secretários estaduais e municipais misturaram-se a empresários de diferentes setores e ouviram uma profissão de fé na engenharia, nas reformas e na vida.
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Ex-chefe da Casa Civil de José Sarney, ex-deputado federal e ex-secretário do Desenvolvimento de Rigotto, Ponte defendeu a Lei das Licitações, da qual foi relator. Disse que se a lei fosse respeitada, inclusive pela Petrobras, nenhum dos desvios flagrados pela Operação Lava-Jato teria ocorrido. Criticou o Regime Diferenciado de Construção (RDC), que chamou de Regime Descarado de Contratação, por licitar obras a partir de um projeto básico.
Pont pregou a necessidade da reforma da Previdência, usando seus 83 anos para mostrar que a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria não é nenhuma aberração.