HERANÇA - Atrasado em uma semana, o salário de dezembro dos servidores de São Leopoldo começa a ser pago nesta sexta-feira pelo prefeito Ary Vanazzi (PT). Por falta de recursos, a prefeitura vai quitar 65% da folha, depositando R$ 3 mil para cada funcionário. Será pago também o subsídio dos estagiários e 30% do adicional de férias dos professores. Não há data definida para o crédito do restante do salário. Vanazzi afirma que o antecessor, Aníbal Moacir (PSDB), além de ter deixado a quitação da folha de dezembro para a gestão atual, não pagou cerca de R$ 200 milhões a fornecedores.
SINTONIA - São promissoras as perspectivas de uma boa relação entre as secretarias estadual e municipal de Saúde. Na visita que o secretário João Gabbardo fez ao responsável pela área em Porto Alegre, Erno Harzheim, ficou acertada a criação de um grupo de trabalho para unificar os processos de regulação de consultas ambulatoriais, internações e urgências. Gabbardo e Harzheim se conheceram quando o secretário da Saúde foi conhecer o Telessaúde para tratar do convênio com o Estado. Gabbardo é um entusiasta do projeto, que conquistou também o prefeito Nelson Marchezan.
SEM CONCHAVO - Palavra do líder da bancada do PTB na Assembleia, Aloísio Classmann, a propósito das articulações para tirar o petista Edegar Pretto do comando do Legislativo em 2017: a legenda "não participa de nenhuma reunião ou negociação para quebra de acordo para a presidência da Assembleia".
– Como é tradição do partido, sempre cumprimos os acordos que fechamos e somos conhecidos e respeitados por este comportamento – diz Classmann.
ARTICULAÇÃO - Em dois anos, o governo de José Ivo Sartori encaminhou à Assembleia 177 projetos. Desse total, 129 foram aprovados. Parte segue em avaliação e será votada nos próximos meses. Os números atestam o sucesso do trabalho do chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, que comanda a articulação com a Assembleia. Apesar de alguns atritos com colegas de secretariado, o desempenho sugere que Biolchi só deixará a Casa Civil se quiser assumir o mandato na Câmara.
100% - Nas votações do pacote, cinco bancadas tiveram 100% de aproveitamento (14 votos favoráveis) aos projetos do governo: PMDB, PPS, PR, PV e PRB. O PP votou fechado a favor de quase tudo, com exceção do deputado Marcel Van Hattem, que divergiu em um projeto.