AUMENTO - A equipe de transição do prefeito eleito Nelson Marchezan está assustada com o projeto encaminhado pelo prefeito José Fortunati à Câmara, estabelecendo o subsídio de desembargador (R$ 30.471,11) como teto do funcionalismo municipal, em vez do salário de prefeito, que é de R$ 18.397,86.
IMPACTO - Pelos cálculos preliminares, isso significa um gasto adicional de R$ 36 milhões por ano. Pressionado pelo TCE a aplicar o teto, Fortunati adotou o valor previsto em lei, mas mandou para a Câmara um projeto com valor 60% maior. Marchezan vai pedir aos vereadores que não aprovem o aumento.
MAIS AUMENTOS - Outro projeto polêmico encaminhado à Câmara no apagar das luzes do mandato do prefeito José Fortunati é o que prevê pagamento de honorários aos procuradores nas causas ganhas pelo município. O projeto é semelhante ao do governo estadual.
SEM FLUXO - A demora na entrega dos dados sobre a situação financeira da prefeitura está deixando o prefeito eleito Nelson Marchezan inquieto. Sem conhecer o fluxo de caixa de novembro e dezembro e o que o espera em 2017, Marchezan diz que não tem nem como definir a estrutura administrativa que vai propor. Marchezan garante que ainda não convidou ninguém para o secretariado.
PACOTÃO - A orientação do PSDB aos deputados estaduais é não tomar posição sobre o pacote do governador José Ivo Sartori antes de uma ampla discussão na executiva estadual, prevista para os próximos dias. Pela lógica, o PSDB apoiará o pacote. Primeiro, porque concorda com as propostas. Segundo, por coerência: Nelson Marchezan elegeu-se prometendo enxugamento da máquina.