Os 99 votos obtidos por Mauro Zacher na disputa interna no PDT pela vaga de candidato a vice de Sebastião Melo (PMDB) não são garantia de que seu nome será homologado na convenção desta quarta-feira.
Defensor da candidatura de Juliana Brizola, o presidente do PDT, Carlos Lupi, ameaça interferir na escolha. Lupi disse ao presidente do partido na Capital, Nereu D’Ávila, que uma resolução atribui à executiva nacional – ele, no caso – a prerrogativa de indicar o candidato a vice.
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A intromissão desagradou a Nereu e a outros membros do diretório municipal, que ameaçam reprovar a aliança com Melo se houver interferência da direção nacional.
Juliana tem o apoio da bancada do PDT na Assembleia e a simpatia de setores do PMDB. Nesta terça, fez chegar um recado a Melo: se o PMDB quer que ela seja vice, que diga isso ao PDT. A deputada havia dito aos líderes do PDT que só aceitaria ser vice se houvesse a unidade em torno de seu nome. Por isso, não foi incluída na cédula. Luiza Neves, que disputou com Zacher, teve apenas dois votos.
