Oito meses de manobras não foram suficientes para o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, alcançar o objetivo de escapar do Conselho de Ética. Na votação do parecer do relator Marcos Rogério, Cunha foi enfim derrotado por um placar de 11 a nove, graças ao voto até então mantido em segredo da deputada Tia Eron (PRB-BA) e à traição de Wladimir Costa (SDD-PA). O voto de Costa contrariou o discurso que o deputado havia feito minutos antes, em defesa de Cunha, e se enquadra na categoria "Maria vai com as outras", porque só foi dado depois que se configurou a vitória do sim.
Conselho de Ética
Fortaleza de Eduardo Cunha começa a ruir
Deputado foi, enfim, derrotado por um placar de 11 a nove porque suas bases foram solapadas pelo Ministério Público Federal e pelo STF