Para quem jura não ter contas no Exterior, o placar de 11 a zero na sessão do Supremo Tribunal Federal que o tornou réu em um segundo inquérito é o golpe de misericórdia na pretensão de Eduardo Cunha de retornar à Câmara dos Deputados. No mesmo dia, ele sofreu duas derrotas avassaladoras: além de abrir a segunda ação penal contra ele, desta vez pelo recebimento de propina em contas secretas na Suíça, o presidente afastado da Câmara fracassou na tentativa de impedir que sua mulher, Claudia Cruz, e a filha, Danielle, sejam julgadas em Curitiba pelo juiz Sergio Moro.
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