Um dos destaques da programação paralela do 44º Festival de Cinema de Gramado será o lançamento, na quinta-feira à tarde, do livro 100 MELHORES FILMES BRASILEIROS, organizado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Publicado pela Editora Letramento em parceria com o Canal Brasil, o volume reúne ensaios escritos por uma centena de críticos sobre os filmes mais importantes da cinematografia nacional – escolhidos em uma votação da entidade no ano passado.
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– Foi trabalhoso, porque tínhamos que reunir todos esses textos, padronizar grafias e datas, conseguir a liberação de imagens, ressaltar o viés ensaístico das críticas. Mas foi muito prazeroso também, porque o livro vai se tornar uma referência. Daqui a 10 anos, ele será consultado por quem quiser saber como era o pensamento sobre o cinema brasileiro na nossa época – explica o jornalista mineiro Paulo Henrique Silva, presidente da Abraccine e organizador da luxuosa coletânea de 440 páginas.
Entre os associados gaúchos participantes do livro – lista que inclui o mestre Enéas de Souza, autor de um brilhante artigo sobre o clássico Limite (1931), de Mário Peixoto –, estão os "três caras aleatórios" que escrevem sobre cinema aqui em Zero Hora: Daniel Feix dissertou sobre Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho, Marcelo Perrone abordou Rio 40 graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos, e este colunista aqui analisou A lira do delírio (1978), de Walter Lima Jr.